sexta-feira, 16 de julho de 2010

Império binzantino

HISTÓRIA GERAL

Reino Franco e Bizâncio

Clovis foi primeiro a iniciar dinastia merovíngia em seu reinado. se torna um rei cristão com isso dar condições para que a Igreja Romana possa expandir sua influencia para outras regiões e adquirindo posses de terras.

A partir do século VII os reis da dinastia merovíngia foram perdendo autoridade, ficando sujeitos aos senhores feudais. Com isso o poder foi sendo transferido para os prefeitos ou mordemos do palácio, sendo verdadeiros primeiros ministros, destacando-se Carlos Martel , o responsável pela expulsão dos mulçumanos na Batalha de Potier em 732, e seu filho Pepino, o Breve, dará continuidade da distribuição de terras a Igreja e será o responsável pelo surgimento do Estado Pontifício em Roma dando inicio ao que vira ser a Dinastia Carolíngia.

Carlos Magno, ao assumir o poder, dará inicio a expansão do seu império chegando a conquistar regiões distantes as anexando aos seus domínios, para isso contou com o apoio do poder central e da nobreza aumentando assim os laços de dependência entre eles, seu império chegou a contar com vinte e um condados e marcas sendo fiscalizados pelos “missi dominici” que eram funcionários do imperador encarregados de conter os abusos de poder dos condes e marqueses e de zelar pela aplicação das leis imperiais as Capitulares.

O êxito político e administrativo do reinado de Carlos Magno foi acompanhado de um desenvolvimento cultural incentivado pelo próprio imperador tendo, como principal preocupação o desenvolvimento da educação, pois a partir daí a população teve acesso a essa instrução, sendo fundadas escolas como a Escola Palatina dirigida pelo teólogo e pedagogo Alcuíno contribuindo também para a preservação da obras grego-romanas.

Com sua morte assumem o poder seu filho Luis, o Piedoso, após sua morte ocorre uma disputas entre seus filhos Lotário; Carlos, o Calvo e Luis, o Germânico, essa questão só seria resolvida com a assinatura do Trato de Verdun em 843 dando origem a França e a Alemanha.

Em 936, Oto I ira conquistar as terras pertencentes aos irmãos Carlos e Lotário, seu objetivo era a centralização do poder unindo o Ocidente e Oriente, mas com essa centralização os reis irão começar a influenciar o que acontecia dentro da Igreja dando origem, ao Cesaropapismo que é a influencia do rei na escolha de quem ira ocupar os cargos eclesiásticos e a Sinomia que é a compra de imagens dentro da igreja ocasionando a sua crise no final da baixa idade média

Devido a sua localização privilegiada Constantinopla ira se tornar a capital desse império já que ele tem esse nome por causa da cidade portuária Bizâncio que pertencia a Roma.

Praticavam relações comerciais com as regiões vizinhas com os produtos que eram produzidos por eles. Isso dava um controle maior por tarde de Bizâncio em relação as demais cidades vizinhas dentro daquela região.

Centralização político-administrativa com o governo de Justiniano, pois o Estado controlava o que seria produzido, quanto iria ser colhido, quanto deveria ser cobrado pelo que era produzido com isso Justiniano unificava os meios de produção do seu império.

Dividia-se da seguinte maneira nobreza, clero, comerciantes e os cidadãos. Havia uma grande centralização política da nobreza em relação as demais classes sociais, pois estas estavam submetidas a certas obrigações impostas pelo dirigente da cidade.

Para promover sua expansão o Estado aumento a arrecadação de imposto sobre a população levando ao descontentamento de dois grupos que eram contra o governo de Justiniano os Azuis e Vermelhos, mas essa revolta foi sufocada pelas tropas do rei e seus membros foram mortos quando se reunião no centro da cidade.

Disputa entre os papas de Roma e do Oriente levaram em 1054 a separação definitiva das duas Igrejas surgindo então a Igreja Roma Católica do Ocidente e a Igreja Ortodoxa Germânica do Oriente. Isso ocorreu por causa da interferência do imperador dentro dos assuntos ligados a Igreja (Cesaropapismo) e pelo comercio de Imagens Sagradas (Sinomia).

Para reger as normas do seu império Justiniano pede aos seus legisladores que façam uma atualização do direito romano do século II ao III com isso foi criado o Digesto, Institutas e Novelas dando origem ao Corpo do Direito Civil. De grande importância para a unidade política do Império Bizantino dentro e fora do Oriente.

Sua contribuição foi na Arquitetura com a criação da Igreja de Santa Sofia, a manutenção da cultura Greco-Romana, criação de Mosaicos e Manuscritos decorativos. Deve seu desenvolvimento graças ao respeito que o Imperador Justiniano e seus sucessores de adquirirem o conhecimento cultural dos povos que habitavam sua região e por terem respeitado o grande legado histórico-cultural que fora deixado pela civilização Grega e Romana, pois serão incorporados os valores Ocidentais dentro da cultura Oriental valorizando sua grandiosidade.

Exercícios

1) No século VI, o Império Bizantino foi governado pelo seu mais celebre imperador, Justiniano. Conseguiu anexar varias regiões ao seu território, praticou o cesaropapismo, isto é, fazia constantes intervenções nos assuntos religiosos e mandou edificar a suntuosa Igreja de Santa Sofia. Na cultura jurídica, organizou o Corpus Júris Civilis, no qual podemos destacar:

1. Um código, que tinha toda a legislação romana revisada desde o Imperador Adriano.

2. O Digesto ou Pandectas, que incluía um sumario da jurisprudência romana.

3. A Recomendação, que teve suas origens no antigo Patronato romano.

4. As Institutas, que constituíram um resumo para ser utilizado pelos estudiosos de Direito.

5. As Novelas ou Autenticas, que reuniam as novas leis do Imperador.

6. O Dominus Noster, inspiração nas Monarquias Despóticas e Teocráticas do Oriente.

7. As Lei Licínia e Ogulnia, que tratavam de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.

a) 1, 2, 4 e 5 b) 1, 2, 3 e 7 c) 2, 3 e 4 d) 2, 4, 6 e 7 e)1, 4, 5 e 6

2) ) “O enorme Império de Carlos Magno foi plasmado pela conquista. Não há duvida de que a função básica de seus predecessores, e mais ainda a do próprio Carlos, foi a de comandante de exercito, vitorioso na conquista e na defesa (...) Como comandante de exercito Carlos Magno controlava a terra que conquistava e defendia. Como príncipe vitorioso, premiou com terras os guerreiros que lhe seguiam a liderança...” De acordo com seus conhecimentos, é correto dizer que a feudalização deveu-se:

a) À necessidade de conceder terras a servidores, o que diminuía as possessões reais, e enfraquecia a autoridade central em tempo de paz.

b) À venda de títulos nobiliários e á preservação das propriedades familiares.

c) À propagação do ideal cavalheiresco de fidelidade do vassalo ao Senhor.

d) A princípios organizacionais de sistemas ecológicos de agricultura de subsistência.

e) À teoria cristã que afirma: “para cada homem, seu rebanho”, interpretada, durante a Idade Media, como a fragmentação do poder terreno.

3) Não se pode negar a importância das culturas bizantinas e mulçumanas na Idade Media, quando na Europa predominava o feudalismo com a ruralização da economia. Seria correto afirmar que:

a) A cultura bizantina revalorizou a filosofia grega,o direito romano e era essencialmente pagã.

b) A religião teve importância destacada entre os bizantinos e os árabes.

c) A arquitetura árabe, diferentemente da sua literatura, não foi expressiva.

d) A religião bizantina não tinha vinculações com o cristianismo, mantendo características antropomórficas.

e) Bizantinos e mulçumanos tiveram raros contatos com a cultura ocidental.

4) A Civilização Bizantina floresceu o mundo na Idade Media deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa a influência dos mundos o ocidente e oriente. Assinale a alternativa correta quanto á forte destinação religiosa dessa cultura.

a) Adornos em bronze e marcheado.

b) O arco botante, ogival.

c) Vitrais e o arco românico.

d) Telhados de beiras recurvos.

e) Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas.

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