sábado, 16 de junho de 2012


Independência dos Estados Unidos

Durante o século XVVII, a Grã-Bretanha foi abalada por revoluções e lutas político-religiosas que assinalaram a crise do absolutismo monárquico. Grupos de puritanos britânicos, perseguidos por suas idéias políticas (antiabsolutistas) e por suas crenças religiosas (protestantes calvinistas), foram obrigados a abandonar a Grã-Bretanha, fixando na Costa Leste da América do Norte, onde fundaram as primeiras colônias.
As 13 colônias surgiram o território situado entre o oceano Atlântico e os montes Apalaches. No Norte, na região conhecida como Nova Inglaterra, o clima era temperado, semelhante ao europeu, propiciando apenas o cultivo de produtos agrícolas também existentes na Grã-Bretanha. Ali, realizou-se uma colonização de povoamento, cujas principais características foram:
 O desenvolvimento de uma agricultura de subsistência, com base na pequena propriedade familiar e no trabalho livre.
 O surgimento de cidades na Costa Leste (Boston e Nova Iorque), cuja economia se baseava em indústria manufatureira no comercio marítimo, realizado com as demais colônias do Sul, com a América Central e com a África.
 A realização de um contrabando sistemático com as Antilhas, a despeito da proibição oficial das autoridades britânicas.
Em consequência desses fatores, estruturou-se nas colônias do Norte uma economia voltada “para dentro”, baseada no mercado consumidor interno e com reduzidas exportações para a Grã-Bretanha. A sociedade por sua vez, era formada por uma camada média de agricultores e por uma rica burguesia de comerciantes.
No Sul, região de clima subtropical, desenvolve-se uma colonização de exploração, cujas principais características são:
 O desenvolvimento de uma economia fundada na grande propriedade agrária.
 A monocultura, com a produção de itens agrícolas de clima subtropical (arroz e algodão).
 A exportação, com a produção voltada para o atendimento das necessidades do mercado externo.
 A utilização de mão-de-obra escrava de origem africana.
Este sistema, a que da o nome de plantation, gerou uma economia voltada “para fora”, com reduzido mercado interno e dependente das exportações para a metrópole. A sociedade sulista, por sua vez, caracterizou-se pela inexistência de camadas médias e pela polaridade entre uma imensa massa de escravos e poderosa aristocracia agrária. As colônias já possuíam uma próspera economia baseada na exploração de tabaco, madeiras, na produção de manufaturados e no trafico de escravos. Agrava-se, contudo, o descontentamento da burguesia nortista e da aristocracia sulista, cujos interesses econômicos eram prejudicados pela política mercantilista da Grã-Bretanha.
Entre os fatores responsáveis pela independência das 13 colônias, destacam-se: a guerra dos Sete Anos, a política monopolista da Grã-Bretanha e as idéias liberais do Iluminismo. A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) foi um confronto anglo-francês que levou a Grã-Bretanha a impor pesadas medidas restritivas á economia das suas colônias na América, a fim de aumentar seus ganhos metropolitanos.
Embora vitoriosa, a Grã-Bretanha se viu afetada por uma grave crise financeira. Para solucioná-la, intensificou sua política monopolista colonial, impondo ás 13 colônias uma série de novos impostos e aumentando a repressão sobre as práticas de contrabando, o que afetou gravemente as atividades econômicas coloniais. Assim, a difusão das idéias liberais do Iluminismo, provenientes da Europa, exerceu oportunamente grande influência na luta dos colonos contra a opressão metropolitana, uma vez que defendiam o respeito aos direitos naturais do ser humano, a inviolabilidade do contrato social e o direito á rebelião contra a tirania.
Em 1765 a Grã-Bretanha estabeleceu nas colônias o imposto do selo, que incidia todos os documentos legais, livros e jornais publicados. A violenta reação dos colonos americanos levou o governo britânico a revogar esse imposto em 1767. Em 17773, a concessão do monopólio da venda do chá á Companhia das Índias Orientais, em prejuízo dos comerciantes locais, desencadeou a sublevação dos colonos contra a Grã-Bretanha. Um grupo de norte-americanos, disfarçados de índios, atacou os navios ingleses ancorados no porto de Boston e atirou o carregamento de chá ao mar. Esse acontecimento, conhecido como The Boston Tea Party, provocou violenta represália do governo britânico, que declarou os colonos rebeldes e ordenou o fechamento daquele porto.
As colônias reagiram á repressão da metrópole realizando em 1774 o Primeiro Congresso Continental na cidade de Filadélfia, que reuniu os representantes locais. O resultado do congresso foi a publicação de uma Declaração de Direitos, reafirmando a ilegalidade dos impostos e decidindo realizar um boicote comercial ás mercadorias britânicas. Em 1775 a batalha de Lexington, entre norte-americanos e soldados britânicos, precipitou a ruptura das relações entre as colônias e a metrópole e, em 4 de julho de 1776, o Segundo Congresso Continental, realizado também na Filadélfia, aprovou a Declaração de Independência, redigida por Thomas Jefferson.
Da Declaração de Independência até sua conquista efetiva em 1783, transcorreram oito anos de guerra entre os rebeldes norte-americanos e as tropas britânicas. Os dois primeiros anos de guerra se caracterizaram por varias derrotas dos norte-americanos diante das tropas da Grã-Bretanha. Entretanto, a vitória conquistada em 1777 na Batalha de Saratoga alterou o curso da guerra a favor dos insurgentes. Em 1781, com o apoio de tropas francesas aliadas aos americanos, contando com o auxilio espanhol, obtiveram uma vitória decisiva sobre os britânicos na Batalha de Yorktown .
Logo após a independência, travou-se um amplo debate a respeito de qual deveria ser a organização política do primeiro Estado Livre da América. De um lado, estavam os republicanos, liderados por Thomas Jefferson e defensor
de um poder central meramente simbólico e grande autonomia dos estados; de outro, estavam os federalistas, liderados por George Washington, partidário do fortalecimento do poder central.
A Constituição dos Estados Unidos da América, promulgada em 1787, representou uma solução uma solução de compromisso entre as duas tendências ao instaurar no país uma República Federalista Presidencialista.
Exercícios
1) “Todos os homem foram criados iguais e são dotados de certos direitos inalienáveis, entre os quais estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.” As opções abaixo enumeradas referem-se á declaração em destaque, feita por Thomas Jefferson, contida nos documentos sobre a independência dos Estados Unidos da América. A respeito do fato, verifique as que estão incorretas e, após, assinale a letra que elas correspondem.
1 – Em 1765, foi aprovada a Lei do Selo. Nela se previa que jornais, cartazes, contratos e outros documentos públicos deveriam receber um selo da metrópole.
2- A Companhia das Índias Orientais, com sede em Londres, obteve do Parlamento inglês, em 1773, o monopólio do comercio do algodão, prejudicando enormemente os produtores coloniais.
3- O Segundo Congresso Continental aprovou uma “declaração das causas e necessidades de pegar em armas” e nomeou George Washington comandante e chefe das tropas americanas.
4- A primeira grande batalha ocorreu em 1776, em Saratoga, onde norte-americanos foram derrotados, obrigando, com isso, a França a manifestar-se a favor dos norte-americanos, pois temia pela segurança do seu império colonial na América.
5-Em 1783, na cidade de Versalhes, foi reconhecida a independência, liberdade e soberania das 13 antigas colônias, ato que passou para a história como a Paz de Aix-la-Chapelle (Aachen).
a) 1,2 e 3
b) 2,3 e 4
c) 2, 4 e 5
d) 3, 4 e 5
e) 1, 3 e5
2) “O puritanismo era uma teoria política quase tanto quanto uma doutrina religiosa. Por isso, mal tinham desembarcado naquela costa inóspita, (...) o primeiro cuidado dos imigrantes (puritanos) foi o de se organizar em sociedade.” Essa passagem de A democracia da América, diz respeito á tentativa:
a) Malograda dos puritanos franceses de fundarem no Brasil uma nova sociedade, a chamada França Antártica.
b) Malograda dos puritanos franceses de fundarem uma nova sociedade no Canadá.
c) Bem sucedida dos puritanos ingleses de fundarem uma nova sociedade no Sul dos Estados Unidos.
d) Bem sucedida dos puritanos ingleses de fundarem uma nova sociedade no Norte dos Estados Unidos.
e) Bem sucedida dos puritanos ingleses, responsáveis pela criação de todas as colônias inglesas na América

ILUMINISMO
Surge alguns pensadores, que dão inicio ao racionalismo como forma de entender o comportamento humano. Destacando-se: Descartes, considerado o pai do novo racionalismo, através da sua grande obra, Discurso sobre o método; Locke ,considerado o pai do liberalismo político, dando a sua contribuição com a Teoria do conhecimento e Newton, que aprimorou os conhecimentos da Física, que tinham sido descobertos no Renascimento, os aprimorando e surgindo com seu Principio da Gravidade.
Propõem, através de criticas, mudanças na forma de pensar e de governar dos reis absolutistas. Destacando-se: Voltaire, que faz uma critica a centralização do poder pela nobreza, em sua obra Cartas Inglesa e propondo o Despotismo Esclarecido dos reis; Montesquieu, defendia a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário, na sua obra Espírito das Leis, defendendo o poder limitado dos reis e Rousseau, o único voltado para os anseios e as necessidades do povo em sua obra, Da Origem da Desigualdade entre os homens. Mas, foi em, O Contrato Social, que ele expressa que a sociedade e o Estado nascerem de um contrato concebido entre eles, em beneficio do bem comum, sendo um critico da ordem burguesa.
Os fisiocratas, defendem que a natureza é a produtora fundamental da riqueza. Destacando-se Turgot e Quesnay. Adam Smith será considerado o pai do liberalismo econômico, em sua obra, A Riqueza das Nações faz uma critica ao Estado que controla os meios de produção, para Smith a economia deveria se separar da tutela do Estado. pois ela mesma se adequaria a suas próprias necessidades e viveria como se houvesse uma “mão invisível” que fizesse o controle de suas atividades.
Exercícios
1) Na segunda metade do século XVIII alguns monarcas europeus adotaram princípios do Iluminismo buscando reafirmar, a partir destes, seus poderes absolutos. Considerando essa afirmação não é correto afirmar que:
a) Entre esses déspotas esclarecidos estava Frederico II, seguidor de Voltaire, que permitiu a liberdade de culto na Prússia;
b) Os monarcas mais destacados desta corrente foram: Frederico II (Prússia), Catarina II (Rússia) e José II (Áustria);
c) Catarina II (Rússia) não apenas manteve os direitos dos proprietários da terra sobre os servos como permitiu aos primeiros o direito de condenação à morte dos segundos;
d) Em Portugal, o Marques de Pombal, ministro de José I, foi o responsável pela perseguição à nobreza e ao clero buscando fortalecer o poder real;
e) José II (Áustria) foi o mais descompromissado dos monarcas na aplicação dos princípios iluministas.
2) As idéias dos diversos filósofos do Iluminismo, que tanta importância exercem nos movimentos sociais dos séculos XVIII e XIX, têm como princípio comum:
a) a república como único regime político democrático.
b) a razão como portadora do progresso e da felicidade.
c) as classes populares como base do poder político.
d) o calvinismo como justificativa de riqueza material.
e) a igualdade social como alicerce do exercício da cidadania.
3) O Iluminismo representa a visão de mundo da intelectualidade do século XVIII, não podendo ser apontado como parte do seu ideário:
a) o combate às injustiças sociais e aos privilégios aristocráticos.
b) o fortalecimento do Estado e o cerceamento das liberdades.
c) o anticolonialismo e o repúdio declarado à escravidão.
d) o triunfo da razão sobre a ignorância e a superstição.
e) o anticlericalismo e a oposição à intolerância religiosa.
4) O Iluminismo foi uma filosofia nascida na Inglaterra e atingiu seu maior esplendor na França, no século XVIII, tendo por representantes Voltaire, Montesquieu, Rousseau, etc. Uma das suas características foi a seguinte:
a) Defender os ensinamentos das Igrejas Católica e Protestante.
b) Ensinar que o homem não é livre, mas marcado pelo determinismo geográfico.
c) Combater o absolutismo real e pregar o liberalismo político.
d) Pregar a censura para os espetáculos de circo e de teatro.
e) Recomendar a pena de morte como maneira de coibir a criminalidade.
5) "O nosso século é chamado o Século da Filosofia por excelência. Se examinarmos sem prevenção o estado atual dos nossos conhecimentos, não se pode deixar de convir que a filosofia registrou grandes progressos entre nós. (...) Assim, desde os princípios das ciências profundas até os fundamentos da Revelação, desde a metafísica até as questões de gosto, (...) desde as disputas escolásticas dos teólogos até os objetos de comércio, (...) tudo foi discutido, analisado e, no mínimo, agitado." As palavras de D'Alembert nos remetem a algumas das características das idéias e concepções do movimento iluminista. Entre elas podemos identificar:
I - A valorização da filosofia como campo de reflexões estritamente direcionadas para a crítica das ciências da natureza.
II - A defesa de uma concepção de história associada ao ideal de progresso e contraposta aos valores da tradição.
III - A secularização de todos os domínios de conhecimento, incluindo-se aqueles relacionados à moral, à religião e às relações sociais.
IV - A defesa da razão e da experiência como instrumentos centrais para a produção de todos os conhecimentos e valores pertinentes ao homem e às suas sociedades.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) se somente as afirmativas I e IV estão corretas.
c) se somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) se somente a afirmativa III está correta.
e) se todas as afirmativas estão corretas.

domingo, 1 de abril de 2012

CORREÇÃO DO APERTE MEU PESCOÇO 4


APERTE MEU PESCOÇO N° 04          Respondido por Geison Lopes( geisonlopess@hotmail.com)
01. Por muito tempo, os historiadores acreditavam que deveriam e poderiam reproduzir os fatos "tal como haviam ocorrido".
Dentre as características do conhecimento histórico que assim produziam, podemos assinalar corretamente:

a) Ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam produzir um conhecimento científico, que analisasse os processos e seus significados.
( A historia metódica não analisa os processos históricos, ela apenas, observa-os)
b) Era uma história linear, cronológica, de nomes, fatos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, expressão da neutralidade do historiador.
c) Como se percebeu ser impossível chegar à verdadeira face do que "realmente aconteceu", todo o conhecimento histórico ficou marcado pelo relativismo total.
A historia metódica é marcada pela ideia do objetivismo histórico.
d) Os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente documentados, como as festas populares e a cultura das pessoas comuns.
Seriam sim os fatos documentados, mas, não as festas ou cultura, e sim fatos oficiais, políticos.
e) O historiador pode constituir quantos passados quiser, já que seu trabalho depende exclusivamente dos interesses mutáveis do presente.
Exclusivamente? Jamais pode-se pensar que o trabalho do historiador limita-se a mutabilidade do presente.

02. O mercantilismo foi um conjunto de idéias e de práticas econômicas dominantes na Europa, entre os séculos XIV e XVIII, que variou de Estado para Estado. Sobre o mercantilismo, assinale a alternativa correta.

a) Foi uma forma de exploração da natureza, empregada aos recursos minerais, vegetais, animais e humanos que obedecia a interesses imediatistas, sem preocupação com o futuro.
b) A Holanda praticava um tipo de mercantilismo conhecido como metalista e industrial que veio a desenvolver em parceria com a Espanha no século XVIII.
c) Portugal desenvolveu apenas o mercantilismo de plantagem, baseado na produção tropical destinada ao mercado internacional.
d) As refinarias de açúcar de Sevilha substituíram as refinarias de Portugal, na fase do desenvolvimento do mercantilismo industrial de Castela.
e) Companhias de comércio foram instaladas por todos os Estados mercantilistas europeus, para reforçar a política comercial ou o colbertismo (referência a Colbert, ministro francês, que defendia o comércio de produtos baratos vendidos mais caros nos mercados coloniais).

03. Entre os hebreus da Antigüidade, os profetas eram considerados mensageiros de Deus, lembrando ao povo as demandas da justiça e da Lei dadas por Javé. Isaías, um dos profetas dessa época, em nome de Javé proclamou:
“Ai dos que decretam leis injustas; dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos”! (Isaías 10:1-2)
“Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra!” (Isaías 5:8)


Esses pronunciamentos do profeta Isaías estão ligados a uma época da história hebraica em que ocorre
A) a saída dos hebreus do Egito, sob o comando de Moisés, e o estabelecimento em Canaã, conquistando as terras dos povos que ali habitavam.
B) a imigração para o Egito, quando os hebreus receberam terras férteis no delta do rio Nilo, por influência de José, que exercia ali o cargo de governador.
C) a formação de uma aristocracia, que enriquecera com o comércio e com a apropriação das terras dos camponeses endividados.
D) a conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, quando os judeus foram despojados de suas terras e deportados para a Babilônia.
E) todas estão incorretas
Quando Nabucodonosor deporta os hebreus para Babilônia, surgia os Profestas, dentre eles, Isaías que criticava os opressores de Israel e exortava o povo.
04. Abraão e a Terra Prometida:
      “O Senhor disse à Abraão: sai de tua terra, de tua parentela, da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei. Farei de ti um grande povo e te abençoarei, engrandecendo o teu nome, de modo que se torne uma benção. Abençoarei os que te amaldiçoarem. Com teu nome serão abençoadas todas as famílias da terra.
     Abraão partiu como o Senhor lhe havia dito e Ló foi com ele. Ao sair de Harã, Abraão tinha 75 anos. Levando consigo a mulher Sarai, o sobrinho Ló e todos os bens que possuíam, bem como os escravos que haviam adquirido em Harã. Abraão partiu rumo a terra de Canaã, aonde chegaram. ... “Depois de acampamento em acampamento, Abraão foi até Negueb”.
                                 (Gênesis 12, 1-9)

A história do povo hebreu não pode ser dissociada de sua religião. Considerando o texto bíblico e seus estudos sobre o povo hebreu é correto afirmar: Para responder essas questão, era só ler o texto.
A) O texto bíblico é um importante documento que revela o nomadismo do povo hebreu, sua extrema preocupação em deixar descendência e uma terra para sempre.
o texto não fala nada disso
B) No texto bíblico, Deus promete a Abraão uma grande descendência e a promessa não foi cumprida, pois Abraão não aceitava a cultura nômade, além disso, sua mulher Sarai era estéril.
segundo a própria bíblia, a promessa foi cumprida e o povo de Abraão cresceu na palestina.
C) O texto bíblico revela que a organização social dos hebreus era o clã patriarcal, por isso Abraão, como patriarca, partiu com seus filhos, suas mulheres e escravos domésticos integrados ao clã.
D) O texto bíblico revela que desde sempre os hebreus foram monoteístas e que a Bíblia é a expressão mais importante da cultura hebraica, escrita por Moisés para o seu povo.
os hebreus só passam a ser monoteísta, depois que saem da Mesopotâmia, antes disso eram politeísta ( falei isso em sala de aula).
E) todas estão incorretas

05. Sobre a Expansão Marítima Europeia, analise as afirmativas abaixo.

1) Para a realização da grande aventura marítima, foram fundamentais as descobertas técnicas da época, não tendo influência a experiência do navegador.
A experiência do navegador tinha sim influencia nas descobertas.
2) A busca de riqueza foi importante para o envolvimento das pessoas com a navegação e para a valorização de novos produtos comerciais.
3) O descobrimento do Brasil foi resultado de uma estratégia do grande navegador Vasco da Gama com a ajuda de Pedro Álvares Cabral.
4) A Expansão Marítima trouxe grandes renovações para a cultura da época e teve, portanto, claras ligações com as mudanças históricas que levaram à construção dos tempos modernos.
5) A importância das viagens de Colombo se restringe aos parâmetros de uma aventura heróica de um grande e idealista navegador.

Estão corretas apenas:

a) 1, 2 e 5
b) 3 e 4
c) 1, 3 e 5
d) 2 e 4
e) 1, 2, 4 e 5

06. Os hebreus construíram uma forte identidade cultural através da sua religião, desde os tempos das suas histórias mais remotas. Em certo período, observa-se uma maior preocupação com a ética e as críticas às desigualdades sociais, por parte dos profetas Oséias, Amós, Isaías e Miquéias. Estamos nos referindo:
Esse período ai, equivale ao período dos profetas, do qual falamos em sala de aula, isso foi depois da fase dos Reis.
A) ao período em que Moisés tinha grande liderança política, livrando os hebreus da dominação egípcia. Moisés é considerado Patriarca
B) à época em que os hebreus estiveram dominados pelos caldeus e construíram o início do culto a Iavé. o inicio do culto a javé, foi ainda na mesopotâmia.
C) ao período histórico em que a religião hebraica seguiu os rituais semelhantes aos da religião persa, cultuando o deus Mazda. não ha registros
D) ao crescimento do significado político da religião, quando ela ajudou os imperadores hebreus a construírem seus impérios. Os Hebreus nunca construíram Impérios
E) Todas estão incorretas.
07. A historiografia é o modo como se escreve a história. Todas as alternativas abaixo correspondem às correntes historiográficas que se desenvolveram ao longo da história da humanidade, exceto uma, que afirma que:

a) Os gregos contaram o início da sua história desvinculados da mitologia, usando argumentos democráticos; isso ta falso porque desde o inicio da Historia Grega, sempre esteve ligada a mitologia.
b) Durante o Medievo os cronistas contaram a história dos reis, batalhas da Igreja, considerando que todos os fatos eram de determinação divina;
c) No século XIX, a história relacionou-se com outras ciências como a sociologia e a geografia, ampliando seu campo de estudo;
d) Também no século XIX, a história ultrapassou a narrativa e introduziu a explicação dos fatos, fundamentando-se no sistema produtivo das sociedades;
e) No século XX, a nova história se soma à história interpretativa e valoriza a cultura, o pensamento, as representações, o cotidiano e a narrativa.

08. Leia o texto a seguir e responda as alternativas abaixo:
"Salve, ó Nilo (...) regas a terra em toda parte, ó deus dos grãos, senhor dos peixes,  produtor do trigo e da cevada (...) Logo tuas águas se erguem (...) todo ventre se agita, o dorso é  sacudido de alegria e os dentes rangem."

      O trecho acima celebra:
a) o Egito, região quente e seca como o Saara;
existe a região fértil
b) a crença numa vida de além-túmulo e as dores do parto; 
essa foi pra rir (kkkkkk)
 c) o relativo isolamento do vale, limitado pelos desertos da Arábia e da Líbia; 
o texto não se refere a isso
d) as nascentes desconhecidas do Rio Nilo;
o texto não fala
 e) o poder criador do regime das cheias e das vazantes do rio Nilo, que deixavam no solo um lodo de grande fertilidade.

09. Na Antiguidade, durante o reinado de Ciro I (559-529 a. C.), os persas construíram um vasto império e governaram diferentes povos, adotando uma política que respeitava as diferenças culturais e religiosas. Esse modo de proceder está exemplificado no fato de
A) incorporarem a cultura sumeriana, especialmente os registros da nova língua semítica em caracteres cuneiformes.
B) arregimentarem entre os caldeus, após a conquista da Babilônia, os sátrapas, administradores encarregados das províncias imperiais.
C) libertarem os judeus cativos na Babilônia, que retornaram à Palestina e reconstruíram o templo de Salomão e o culto a Iavé.
D) difundirem no Egito o culto de Ahura-Mazda, que, integrando-se às idéias religiosas egípcias, deu origem ao maniqueísmo.
E) N.D.R

10. Leia o trecho abaixo e responda a questão a seguir:
“(...) E a situação sempre mais ou menos / Sempre uns com mais e outros com menos / A cidade não para, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce / (...)".


Este trecho da música do pernambucano Chico Science (1966-1997) e grupo Nação Zumbi nos remete à vida em cidades, processo que passou a ser significativo na história, a partir do 4¡. milênio a.C., na Mesopotâmia. Sobre esse processo, é correto afirmar: 

a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve um progressivo aumento da especialização do trabalho e da igualdade social, enfraquecendo o poder político.
b) A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a manutenção de especialistas, desenvolvendo a urbanização em cidades-Estado socialmente desiguais.  como posso diminuir produção e aumentar excedentes?
c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, mantém-se um Estado de caráter exclusivamente político e que não intervém na economia, conservando a ordem social hierarquizada.
d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, a especialização do trabalho e uma sociedade socialmente desigual levaram à constituição de pólos de poder como o Templo e o Palácio.
e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares ou como mediadores entre o mundo terreno e o mundo divino, os soberanos separaram a esfera política da religiosa no intuito de conservar uma sociedade desigual.


quinta-feira, 15 de março de 2012

A Bíblia e os fatos históricos sobre o Irã ( antigo Império Persa)

Por Dr. David Hocking, Pre-Trib Perspectives -http://www.beth-shalom.com.br)


Soldados iranianos
Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos). Na foto: soldados iranianos.
Muitos de nossos leitores já fizeram perguntas sobre o Irã e aquilo que deveríamos saber acerca dessa importante e estratégica nação em nosso mundo atual. A história antiga faz menção de um país chamado Elão. Lemos em Gênesis 14 que no tempo de Abraão (há cerca de 4.000 anos) houve uma confederação de nações liderada por Quedorlaomer, mencionado nas Escrituras como “rei de Elão”. Quedorlaomer atacou Sodoma e levou cativo a Ló, sobrinho de Abraão. Este, acompanhado de seus 318 homens mais capacitados, saiu ao encalço do rei de Elão e de seus aliados. Após derrotá-los, Abraão resgatou Ló.
O profeta Isaías (cf. Isaías 21.2) menciona o Elão e parece sugerir um relacionamento desse povo com a antiga Média (i.e., os medos). O profeta Jeremias também se refere ao Elão (cf. Jeremias 49.34-39), bem como faz alusão à sua futura destruição como nação. A data dessa profecia remonta aos dias de Zedequias, rei de Judá. Talvez essa profecia tenha sido predita na ocasião em que a Babilônia chegou ao apogeu de seu domínio e destruiu Jerusalém no ano 586 a.C. O fato bíblico interessante dessa profecia de Jeremias 49.39 é o seguinte: “Acontecerá, porém, nos últimos dias, que farei voltar os cativos de Elão, diz o Senhor” (Almeida Corrigida Fiel). É muito provável que essa seja uma referência ao futuro Dia do Senhor.
No século 7 a.C., um pequeno reino se estabeleceu em Parsu (ou Parsuash) sob o governo de Aquêmenes, cujo nome foi usado pelos historiadores para descrever a primeira dinastia persa, a dinastia Aquemênida. O filho de Aquêmenes foi um homem chamado Teispes (aprox. 675- 664 a.C.) e, ao que parece, seu reino foi dominado pelos medos. A história registra que, após obter a liberdade do domínio dos medos, Teispes, assumiu o controle da província de Parsa (a atual Fars), aproveitando-se do enfraquecimento do Elão. Os assírios, sob o reinado de Assurbanipal, puseram fim à nação do Elão.
O filho de Teispes foi Ciro I, o qual entrou em contato com os assírios na qualidade de líder dos persas. O filho de Ciro I foi Cambises, que se casou com a filha de Astíages, rei da Média. Dessa união conjugal nasceu Ciro II, conhecido na história como Ciro, o Grande (559- 530 a.C.), o primeiro grande imperador que dominou a antiga Pérsia. Ciro II também conquistou os medos e derrotou seu sogro, Astíages, transformando a capital da Média, Ecbátana, na capital de seu próprio império. Ciro também invadiu a Ásia Menor e derrotou a Creso, rei da Lídia. Além disso, ele capturou, sem muita resistência, a cidade de Babilônia em 539 a.C. (a data oficial da queda do Império Babilônico).
O filho de Ciro II foi Cambises II (529- 522 a.C.), aquele que conquistou o Egito. Cambises II foi sucedido por Dario I, conhecido tanto como Dario, o Grande (522- 486 a.C.), quanto como Dario Histaspes (seu pai era um dos sátrapas do império persa). Dario criou vinte satrapias (províncias) a fim de administrar com mais eficácia o crescente poderio do império persa. Dario I também mudou a capital de seu império da cidade de Pasárgada para Persépolis. Ele era um seguidor de Zoroastro e adorava a divindade Ahura Mazda (também venerada por Xerxes e Artaxerxes, mencionados na história bíblica). Esse Dario é o mesmo rei que aparece nas profecias bíblicas de Ageu e Zacarias. O projeto de construção do templo (do segundo templo judeu – N. do Tradutor) foi concluído pelos judeus em 516 a.C., durante o reinado dele.
Dario I foi sucedido por seu filho Xerxes (485- 465 a.C.). Uma inscrição descoberta em Persépolis alista as nações que ficaram submissas ao seu domínio. Além disso, trata-se do mesmo rei Assuero mencionado no livro bíblico de Ester. Depois do reinado de Xerxes, Artaxerxes Longimanus I subiu ao poder (465- 424 a.C.) e, no vigésimo ano de seu reinado, o decreto para restaurar os muros de Jerusalém foi entregue a Neemias (Neemias 2.1).
Revolução islâmica
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia.

De acordo com o texto de Daniel 9.24-27, esse decreto para restaurar os muros foi o começo da “contagem regressiva” para a vinda do Messias – profecia conhecida como “as 70 semanas de Daniel”. Contudo, o termo hebraico “setes”, traduzido por “semanas”, não se refere a semanas de dias, mas a semanas de anos (i.e., conjuntos de “sete” anos). Um ano profético de 360 dias (segundo o calendário lunar), multiplicado por 483 anos, perfaz um total de 173.880 dias, desde o decreto de Artaxerxes Longimanus I até a vinda do Messias. Dois acontecimentos trágicos, mencionados por Daniel, ocorreriam antes do começo do septuagésimo “sete” (ou septuagésima semana): o primeiro é que o Messias seria “morto”; o segundo é que, tanto a cidade de Jerusalém quanto o seu santuário seriam destruídos. Nós ainda aguardamos o início do septuagésimo “sete” – reconhecido pelos estudiosos da Bíblia como o futuro Dia do Senhor (mencionado 25 vezes em toda a Bíblia) ou como o período da Tribulação (Mateus 24.21-22).
Após o reinado de Artaxerxes I Longímano, Dario II chegou ao poder (423- 405 a.C.). Os sucessores de Dario II foram os seguintes: Artaxerxes II Mnemon (404- 359 a.C.), Artaxerxes III Ochus (358- 338 a.C.), Arses (337- 336 a.C.) e Dario III (335- 331 a.C.), cujos exércitos foram derrotados por Alexandre, o Grande em 333 a.C. Com a morte de Alexandre em 323 a.C., a Pérsia ficou sob o controle de um dos generais de Alexandre (Selêuco). Segundo Daniel 11, haveria conflito incessante entre os selêucidas (a dinastia de Selêuco) e os ptolomeus (a dinastia de Ptolomeu, outro general de Alexandre a quem foi entregue o Egito) numa disputa pela Terra de Israel, um fato que é lembrado pelo Irã até os dias de hoje.
Estudiosos da Bíblia sabem bem que a Pérsia estará presente na batalha que será travada quando houver a invasão da Terra de Israel (cf. Ezequiel 38 39). Ao que parece, a Pérsia será o país que encabeçará aquele ataque (pelo menos, os persas são os primeiros mencionados na lista de nações).
Esse assombroso império da antiguidade continuou a ser conhecido pelo nome de Pérsia até 1935 d.C., quando seu nome foi mudado para Irã. Na atualidade, o idioma oficial do Irã é o persa moderno ou farsi, uma língua indo-européia escrita com caracteres árabes.
Em 1979, o Irã experimentou o que a história denomina de “Revolução Islâmica”. Os muçulmanos xiitas assumiram o controle do país e instauraram a lei sharia. Embora muitos árabes vivam em certas regiões do país, o Irã não é um estado árabe. A relação do Irã com os árabes e o apoio que deles recebe, fundamenta-se na religião islâmica que é comum a esses povos. Ao longo da história do Islã, houve muitas ocasiões em que o Irã demonstrou ser uma poderosa força de oposição aos muçulmanos da Arábia Saudita, os quais controlam os lugares sagrados de Meca e Medina. O Irã também enfrentou oito anos de guerra contra o Iraque, seu vizinho ocidental, na época em que o sunita iraquiano Saddam Hussein estava no poder. Muitos muçulmanos xiitas oriundos do Irã têm povoado territórios ao sul do Iraque e, atualmente, se constituem numa influente força dentro do parlamento iraquiano que foi eleito. O Irã, por tradição histórica, acredita que o território do Iraque lhe pertence, bem como reivindica direito de propriedade de muitos outros países do Oriente Médio (inclusive Israel). Os iranianos almejam a restauração da glória do primeiro império persa (um dos maiores impérios da história em termos geográficos).
Devia ser óbvio que o Irã (principalmente por causa do petróleo) seja, nos dias atuais, um dos mais importantes personagens no cenário político, econômico e militar deste mundo. Os iranianos são os principais fornecedores de armas para os terroristas islâmicos em todo o Oriente Médio. É possível que a maior parte de seu armamento provenha da Rússia, China e Coréia do Norte.
O Estado de Israel se depara com um sério desafio da parte dos líderes do Irã e suas constantes ameaças. O Senhor Deus de Israel tem ouvido todas elas e a profecia bíblica envolverá o Irã entre as nações do mundo que marcharão contra Israel. Tais nações serão derrotadas pelas mãos do Messias que voltará em glória, nosso bendito Senhor Yeshua! 

(Dr. David Hocking, Pre-Trib Perspectives -http://www.beth-shalom.com.br)

segunda-feira, 12 de março de 2012

HATCHEPSUT UMA MULHER FARAÓ


Por Geison Lopes
Graduando em Direito e professor de História

Hatchepsut, faraó que sozinha constituía um casal régio, tendo a responsabilidade de ser – ao mesmo tempo – “homem e mulher” (23). Uma mulher muito bonita, o cargo que esta exerceu, não ocultava toda sua beleza (24). Esta mulher faraó foi uma das principais faraós do antigo Egito. Era muito temida, governava com toda força e poder, Inini dizia:

“Hatchepsut ocupou-se dos assuntos do Egito segundo seus próprios planos. O país curvou a cabeça diante dela, a perfeita expressão divina de Deus. Era o cabo que serve para inçar o norte, o poder onde amarra o sul, era o cabo perfeito do leme, a soberana que da as ordens, aquela cujos planos excelentes pacificam as duas terras quando fala”.(jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p.75).

Reconhecemos um faraó, através de suas construções, seus palácios, seus túmulos e templos, com Hatchepsut, não seria diferente, essa mulher foi responsável por varias obras no Egito antigo, sendo conhecida até como “mestre de obras” por Christian jacq.

Reconstruiu o templo de uma deusa-leoa, no médio Egito, e construiu o glorioso templo de Dier al-Bahari, famoso por sua grandiosidade (25) e lugar sagrado, onde pessoas de vários lugares – depois da morte de Hatchepsut - vinham em busca de cura, para os seus máles.

O deus Amon-re (26), segundo crhistian jacq, é responsável pelo renascimento da rainha – faraó Hatchepsut. É ele quem vai gerar o novo faraó do Egito

Hatchepsut, mulher linda e poderosa, aparece no templo de Dier Al-Bahari, despida e dançando perante Amon-ré, com os órgãos sexuais à mostra (27). Para nossa sociedade parece algo imoral, mas não para os egípcios. O erotismo fazia parte do cotidiano do casal egípcio. Ainda em Dier al- Bahari, foram encontrados grafitos de uma mulher que aparece em pé,e um homem por detrás, cena que hoje seria muito criticada, para John Romer, trata-se de Hatchepsut e seu amante Senenmut (28).  Percebemos que tanto o homem como os deuses do antigo Egito, estava ligados ao prazer e ao erotismo como afirma, Luiz Manuel de Araujo.
 Hatchepsut não foi a primeira nem a única mulher faraó, outras mulheres conseguiram chegar ao topo da hierarquia do Egito, também como faraó.  Mas, a grandiosidade de Hatchepsut é incomparável.

A historia da mulher egípcia, é marcado de orgulho, de uma sociedade tão antiga, mas que ,que tinha um pensamento, quase que livre do preconceito, uma sociedade livre, onde o direito da mulher iguala-se ao do homem, onde a mulher é respeitada e venerada.


(23) ver (jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p84).
(24) ver (jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p76).
(25) ver (jacq, Christian. As egípcias: retratos de mulher no Egito faraônico.Rio de janeiro. Bertand.Brasil 200.p89,90,91).
(26) sincretismo do deus Amon e do deus ré.(Manuel de Araujo, Luiz. Estudos sobre erotismo no antigo Egito.Lisboa. colibri 1995. p.20,34,35).

segunda-feira, 5 de março de 2012

CULTURA

CULTURA

Cultura não são só valores a ser preservado, como acreditam o senso comum. Cultura é “humanização”, processo de “tornar homens”. O processo de transformação do homem é, assim, um processo cultural. Cultura é o próprio modo de ser do homem, o “mundo do homem”. (Geison Lopes)
             Segundo Sebastião Vila Nova, Em seu livro: introdução à sociologia diz, que o sentido da palavra cultura não é o mesmo da linguagem do senso comum. Na linguagem cotidiana, a palavra cultura é empregada com vários significados. Ora significa erudição, grande soma de conhecimentos, quando, por exemplo, se diz que “fulano tem cultura”; ora significa determinado tipo de realização humana, como a arte, a ciência, a filosofia. Isto sem falar no sentido agrícola original da expressão. Já o sentido sociológico dessa palavra não se limita a essas acepções. É, no entanto, tão amplo que não exclui nenhum desses significados. Na linguagem sociológica, cultura é tudo que resulta da criação humana. A cultura, portanto, tanto compreende idéias como artefatos. É clássica a definição de Edward B. Tylor: “um todo complexo que abarca conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes e outras capacidades adquiridas pelo homem como integrantes da sociedade”. (apud RUMNEY, Jay,MAIER,Joseph. Manual de sociologia.1963. p. 98.). O que deve ser ressaltado nesta afirmação é a indicação de que a cultura compreende todas as elaborações resultantes das “capacidades adquiridas pelo homem como integrante da sociedade”, pois a cultura, como já deve ter ficado claro, não decorre da herança biológica do homem, mas da capacidade por ele desenvolvidas através do convívio social. Só o homem possui cultura. Todos os homens possuem cultura, no sentido de que, vivendo em sociedade, participam de alguma cultura. (VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. P. 63.)

CULTURA ERUDITA

Louis Porcher diz: “não há duvida de que até uma época recente, a arte ( vista aqui não como produto, mas sim como cultura), sempre teve na sociedade uma conotação aristocrática, enquanto exercício de lazer e marca registrada da elite”.
Os produtos da chamada cultura erudita faz parte de uma elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento são proveniente do pensamento cientifico, de livros, das pesquisas universitárias, ou do estudo em geral (erudito significa ter instrução vasta e variada adquirida, sobretudo pela leitura).
A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionarias ou grandes exposições publicas e divulgação. (25° Bienal de são Paulo. Iconografia metropolitana. São Paulo. 2002. Brasil).


CULTURA DE MASSAS

Uma manifestação típica das sociedades, complexas do tipo urbano - industrial, na qualidade, é a chamada cultura de massas. A cultura de massas não é, contudo, uma subcultura pelo fato de ser constituída de padrões que perpassam todas as subculturas. Como a define J. W. Bennet, e Melvin Tumin a cultura de massa é aquela parte da cultura total de uma sociedade composta de padrões de comportamento e de pensamento “comum as subculturas de uma sociedade heterogênea”, sendo a difusão resultante da ação da chamada indústria cultural, notadamente dos meios de comunicação de massa. . (VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. P. 53.)

CULTURA POPULAR

Outra parte da cultura merecedora de atenção nas sociedades complexas é a chamada cultura popular. Do mesmo modo que a cultura de massa, a cultura popular não se confina a uma única subcultura, mas, ao contrario daquela, não perpessa todas as subculturas. Enquanto a cultura de massa resulta da indústria cultural, a cultura popular esta ligada àquelas subculturas na qual a permanência de padrões tradicionais é mais forte. No Brasil, a cultura popular está presente em varias subculturas regionais espalhadas por todo o território nacional. Há desse modo, uma cultura popular gaúcha, como há uma cultura popular da região norte, bem como uma cultura popular nordestina.
Cultura popular não se restringe à diversão e às criações artísticas do pvo. A cultura popular é uma realidade bem mais vasta do que estes campos da vida social, incluindo as práticas médicas, por exemplo, como, acentuadamente, a linguagem, os meios de conviver, de ver e de sentir o mundo. (VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. P. 64.)

Geison Lopes